terça-feira, 13 de novembro de 2012

O Meu Futuro Primeiro Chevrolet - Onix



Antes de falar do Onix, devo explicar alguns pontos para justificar a minha opinião.

NÃO GOSTO DOS CARROS DA CHEVROLET DO BRASIL. PONTO.

Projetos antigos, com bases mecânicas de 1980, motores que consomem muito combustível, além da falta de uma assinatura de Design, perdida com o constante uso de carros da Opel (por isso tamanha estranheza e reclamação quando a enorme grade partida ao meio surgiu). 


Quando em 2009 lançaram o Agile, primeiro integrante da família Viva, chegou prometendo uma renovação da Chevrolet do Brasil com a permissão de desenvolvimento de projetos nacionais (antes o setor de Design daqui era encarregado de picapes, como Montana, S10 e o SUV TrailBlazer). Porém o Agile não passava de um resumo do que a GMB era naquele momento: um amontoado de peças reutilizadas a anos dentro de pacotes um pouco desajeitados e sem nenhuma personalidade ( Prova era o uso da plataforma do Classic e diversos componentes do Celta para compô-lo).

Chevrolet Agile
Apesar de tudo, o Agile serviu para chamar atenção, foi exibido em salões pelo mundo como um projeto brasileiro (que vergonha), mas deu aval para que nós produzíssemos carros para emergentes. Aliás, desenvolver carros para países emergentes como Índia, China, Russia e o próprio Brasil aqui e não fazer feio no resto do mundo, é uma excelente ideia. Afinal cada país tem peculiaridades em que nossos projetos se encaixam, enquanto trazer carros, digamos, Indianos para cá é uma péssima decisão, entendeu Toyota?

Chevrolet Cruze
Em 2011 finalmente chegou a solução, o CRUZE, projeto mundial feito a partir de uma nova plataforma e que serviria como inspiração para projetos nacionais, e dele surgiu, o COBALT, as duas versões da SPINhosa, e agora no final de 2012 o ONIX.

Chevrolet Cobalt
Digo que muitos carros demoram pra me convencer, isso é normal, quando lançaram o Fox eu achava ele estranho e hoje eu acho ele um dos carros mais bonitos vendidos no Brasil. Com o Onix isso demorou algumas semanas, eu olhei suas linhas com cuidado, mas a cada imagem liberada pela Chevrolet eu fui vendo o quanto ele era bonito, ousado, dinâmico, moderno e, principalmente, competente, um projeto feito nos mínimos detalhes para agradar em cheio o seu público alvo. O primeiro Chevrolet, do Brasil, que me conquistou. 

Já vi muitos nas ruas, a traseira realmente lembra o gol, mas se olharmos com atenção, como disse a revista Quatro Rodas, vemos que existem ali linhas com personalidade, que lembram até mesmo o Cruze hatch, artifício para dar um ar de requinte ao carro. Não podemos esquecer de falar do interior, anos luz de evolução em relação ao Ágile, que é mais caro, com o sistema myLink, algo inédito na categoria, aliado a linhas sinuosas e fluídas.

Um carro realmente te conquista depois que você o dirige pela primeira vez, quando dirigi um Celta, minha total falta de adoração por ele aumentou, enquanto que a minha total falta de opinião sobre o Palio, fez eu o considerar um carro muito bem feito quando sentei atrás de seu volante. Eu ainda não sei se o Onix é bom de dirigir, mas enquanto não sei, pelo visual, e pelas qualidades mecânicas esse seria meu próximo carro.

Chevrolet Onix






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